Nesta última quarta-feira (15) chega ao final com os preços futuros do milho levemente mais altos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram entre R$ 58,71 e R$ 66,05, registrando uma valorização inferior a 0,5%.

Os contratos de milho com vencimento em maio/24 foram cotados a R$ 58,71, uma alta de 0,03%. Já os contratos para julho/24 valeram R$ 60,05, subindo 0,33%, enquanto os de setembro/24 foram negociados a R$ 63,20, com ganho de 0,17%. O contrato para novembro/24 fechou a R$ 66,05, elevando-se 0,11%.

O analista de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destacou que a B3 ultrapassou a marca de R$ 66,00 para os vencimentos de novembro/24. "O canhão dos traders exportadores começou a se voltar para o lado do milho com o começo da colheita do milho safrinha, que vai ganhar ritmo nos próximos dias e tem qualidade muito boa, padrão exportação", afirmou Brandalizze.

Segundo ele, a demanda pelo milho brasileiro segue forte, impulsionada pelas exportações, pelo setor de etanol de milho voltando ao mercado e pelo setor de proteínas animais, que continua batendo recordes e necessita do grão no mercado interno.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também registrou algumas elevações neste meio de semana. Levantamentos da equipe do Notícias Agrícolas apontaram valorização nas praças de Sorriso/MT, Itapetininga/SP e Porto de Santos/SP.

Enquanto os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam com movimentações negativas devido a vendas técnicas, o mercado brasileiro de milho deve seguir com negócios moderados. Consultorias como SAFRAS & Mercado indicam que tanto consumidores quanto produtores atuam de maneira retraída, aguardando melhores oportunidades de comercialização. No entanto, a demanda interna e externa pelo milho brasileiro continua robusta, sustentando os preços no mercado doméstico.

Publicidade